terça-feira, 18 de novembro de 2008

Direitos Autorais no Design

A mais tempo, ainda cursando a faculdade de Design Gráfico da Univale/GV eu fazia vários Free Lances já praticando o que eu aprendia durante o curso. O serviço que custumava e custuma rolar até hoje era o de desenvolver Identidade Visual para empresas. E é em uma dessas que conto a minha história que concerteza, com muitos companheiros do ramo já se passaram isso.

Ao longo do acompanhamento de um cliente difícil e indeciso, ao desenvolver já umas quatro a cinco marcas para a empresa (estudante de faculdade sempre é bobo mesmo), o cliente não se conformou com as marcas produzidas e do nada desistiu do meu serviço, disse o mesmo de sempre, que a empresa tava passando por uma situação financeira difícil e que futuramente me procuraria para darmos continuidade e bláblábá. Eu como um inexperiente, engoli a idéia triste, mas ficou por isso.

Meses depois, ao passar pela coitada da empresa, me deparo com uma placa enorme e linda, totalmente iluminada e adivinha com o que? Estava lá uma de minhas cinco marcas desenvolvidas e recusadas pelo coitado do cliente com problemas financeiros onde quase até emprestei dinheiro a ele de tão ator que foi ao encenar a sua dor. Criei aquela revolta dentro de mim, mas me segurei.

Ao chegar na faculdade, fui pedir ajuda de professores e amigos sobre qual decisão poderia tomar sobre o ocorrido e vi que nada poderia fazer, pela inexperiência e falta de maldade, mais um bobo do meu tipo caiu nessa.

Ao longo de tombos e com mais prática no ramo, agente vai pegando macetes simples que me ajudaria naquela época, como simplesmente guardar e-mails enviados e registra-los como uma prova de que o serviço é seu, e um outro que achei muito interessante, que ele indiretamente não é um resgistro mas é muito aceito como, funciona da seguinte forma. Ao fazer uma marca antes e apresenta-la ao cliente, faça um impresso da mesma, vá ao correio sele ela como uma carta qualquer datada e manda ao seu próprio endereço. Pronto. A carta ao chegar, você já sabendo seu conteúdo não deve abri-la, está ali uma prova datada e lacrada de que o serviço é seu. Recomendo isso a todos.

São dicas que facilitam muito a vida de quem não tem recursos como registrar uma marca. E outra. Amigos são amigos, negócios são negócios, faça isso com qualquer cliente, seja ele até seu pai.

Se o direito autoral é seu, lute por ele.

Gustavo Murta e Mauro César

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